menu
Casos Clínicos / Meggy - Esfacelo

Meggy – Esfacelo

A Meggy, uma cadela cruzada de Pastor Alemão, com 5 anos de idade, foi mais uma vítima de atropelamento. A Meggy foi-nos apresentada para uma “segunda opinião” pois os donos tinham sido aconselhados a autorizar a amputação da Meggy. O peso da roda de uma carrinha de carga provocou o esmagamento e fractura de vários ossos da extremidade do membro posterior esquerdo. Se outra zona corporal fosse afectada, por exemplo a zona pélvica, abdominal ou torácica, as lesões poderiam ter sido bem mais graves. Após o exame inicial da Meggy foi possível verificar o estado muito feio das lesões. ossos fracturados, lacerações cutâneas, sangramento, perda de tecidos cutâneos e musculares. Ainda assim, com base nos sucessos de tratamento e recuperação de outros animais com traumatismos semelhantes, propusemos o tratamento conservativo das feridas sem recurso a amputação. Era evidente que a Meggy ficaria com deformação da extremidade, mas não o suficiente para impedir o uso da pata. Durante o primeiro tratamento foi necessário a sedação profunda para permitir o desbridamento dos tecidos necrosados e desvitalizados, remoção de todos os detritos que conspurcavam ainda as feridas (areão, alcatrão, terra, ervas, sangue, etc). Iniciou-se então o tratamento recorrendo a técnicas específicas de penso de acordo com a evolução das feridas. Em apenas 48 horas de tratamento já se iniciara o processo de granulação das feridas, o que veio dar mais confiança e alento para continuar os tratamentos, que sabíamos necessitar várias semanas. Em apenas 1 semana, já havia novos tecidos a recobrir as esquírolas ósseas que estavam “desgarradas”. Duas semanas após o início do tratamento já havia reepitelização parcial das feridas (recrescimento de nova pele) e a Meggy já usava o membro para andar e subir para cima da casota. Às sete semanas de tratamento já havia crescimento de novo pêlo nos tecidos regenerados. Com dois meses de tratamentos a Meggy iniciou o processo de habituação a pensos mais leves para que os tecidos regenerados ainda frágeis ganhassem resistência ao apoio e contacto directo com o chão. Quatro meses após o acidente a Meggy visitou-nos apenas para mostrar a sua “nova” pata. Já andava livre de pensos e retomava a actividade diária normal.

Fotografia da pata da Meggy no segundo dia de tratamento.

Fotografia da face plantar da pata da Meggy no 2º dia de tratamento.
Fotografia da pata da Meggy uma semana após o início do tratamento.

Fotografia da pata da Meggy 2 semanas após o início do tratamento.

 

 

 

 

 

 

 

Fotografia da pata da Meggy 2 semanas após o início do tratamento.

Fotografia da pata da Meggy 4 semanas após o início do tratamento.

Fotografia da pata da Meggy 4 semanas após o início do tratamento.


Fotografia da pata da Meggy 7 semanas após o início do tratamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotografia da pata da Meggy 2 meses após o início do tratamento.

Fotografia da pata da Meggy 2 meses após o início do tratamento.

Fotografia da pata da Meggy 4 meses após o início do tratamento.


- Fotografia da pata da Meggy 4 meses após o início do tratamento.

Centro Médico Veterinário de Cabeço de Mouro
Telefone/Fax: 214 456 566 (chamada de rede fixa nacional)
Telemóvel: 969 991 943 (chamada de rede móvel)