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Casos Clínicos / Yaki – Neoplasia Esplénica

Yaki – Neoplasia Esplénica

O Yaki era um cão de raça indeterminada, com cerca de 12 anos de idade e 7,6 kg de peso. O Yaki tem historial de colite diagnosticada após biopsia intestinal e tinha o hábito de roer tudo o que encontrava– meias, trapos, etc.). O Yaki foi-nos trazido por apresentar fezes escuras, prostração, anorexia e relutância ao passeio. Estava magro pois já não se alimentava bem há algumas semanas. A alimentação era baseada em dieta adequada para o seu problema de colite. Apresentava palidez das mucosas com um tom ligeiramente amarelado. A pelagem, apesar de estar com má qualidade, não apresentava sinais de parasitas externos – pulgas e carraças. A palpação abdominal revelou a presença de uma massa no abdómen cranial estendendo-se desde a zona do fígado até ao abdómen médio. Foram efectuadas análises sanguíneas, radiografia e ecografia abdominal. As análises mostraram que o Yaki tinha uma anemia severa, um número elevado de leucócitos e um número muito baixo de plaquetas. A bioquímica sérica mostrou não haver alteração dos parâmetros hepáticos e renais. A radiografia abdominal confirmou a presença de uma massa arredondada de grandes dimensões que ocupava cerca de 40% da cavidade abdominal, mas não permitindo esclarecer qual o órgão envolvido. Foi efectuada ecografia abdominal que confirmou a natureza neoplásica da massa e que estava relacionada com o baço e possivelmente também com o fígado, o qual também apresentava lesões nodulares focais. Uma vez que não era possível resolver cirurgicamente, apenas podíamos tentar melhorar o estado geral e o conforto do Yaki. Foi então efectuada transfusão sanguínea, o que permitiu ao Yaki recuperar alguma energia e vontade de viver. Contudo e apesar de toda a medicação instituída, a doença acabou por progredir, levando à deterioração do estado do Yaki, que acabou por falecer 6 semanas após o diagnóstico.

Fotografia das mucosas do Yaki antes da transfusão sanguínea.
Radiografia do Yaki, mostrando a massa arredondada no abdómen.
Fotografia do Yaki recebendo a transfusão de sangue.

Fotografia do Yaki  após a transfusão sanguínea, com as mucosas mais coradas.
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